terça-feira, 31 de maio de 2011

Energia Geotérmica

Alterações que são produzidas nos locais onde existem alterações minerais

  • Impactes sobre a atmosfera, através da contaminação por partículas sólidas, poeiras e gases;
  • Elevada poluição sonora, resultante da utilização de explosivos e da vasta maquinaria utilizada na exploração;
  • Contaminação das águas e dos solos, nomeadamente as águas superficiais, que ficam com partículas sólidas e elementos tóxicos que podem infiltrar-se e, deste modo poluir os aquíferos e os solos;
  • Impactes paisagísticos, nomeadamente alterações geomorfológicas (fracturação, depressões), que geralmente é perturbadora do enquadramento natural da região;
  • Impactes sobre a flora e a fauna da região como consequência da eliminação do solo ou da redução do coberto vegetal;
  • Modificação do ambiente sociocultural que é reflectida no aumento da densidade de tráfego, provocando alterações significativas em certas regiões.

Lavaria

Local onde se separa a ganga do minério.

Fig. 1 - Lavaria

Ganga: material (mineral ou rocha), sem interesse económico que ocorre associado ao minério e que não é aproveitável.

Clarke

Concentração de um elemento na crosta terrestre.

Minério

Mineral cuja exploração apresenta interesse económico.
Ex: Urânio, Ouro e Alumínio, etc.

Fig. 1 - Urânio

Fig. 2 - Ouro

Fig. 3 - Alumínio 


Recursos minerais

É um material natural, inorgânico. À temperatura ambiente tem que ser sólido e cristalino. Com composição química definida (pelo menos entre valores extremos).

Recursos hidrogeologicos

Recurso não renovável geológico

Um recurso não renovável é um recurso natural que não pode ser produzido, regenerado ou reutilizado a uma escala que possa sustentar a sua taxa de consumo.



  • Recursos Minerais: metálicos ou não metálicos;
  • Rochas: ornamentais, construção, cerâmica e inertes;
  • Energéticos fósseis: carvão, petróleo e gás natural;
  • Hídricos subterrâneos;
  • Recursos Geotérmicos;
  • Recursos Edáficos (solos).

Recurso geológico

  • Recurso não-renovável;
  • Material necessário ao Homem;
  • Extraído da geosfera.
 

terça-feira, 22 de março de 2011

segunda-feira, 21 de março de 2011

Vestígios glaciários

Em locais que tiveram glaciares noutros tempos existem evidências da sua ocorrência, tais como vestígios geomorfológicos como paleoclimáticos (dropstone).

Paleoclimas:
Descrição e caracterização dos climas antigos que ocorreram no nosso planeta.



domingo, 20 de março de 2011

Geoformas glaciárias


  • De erosão
- Macro geoformas:
Vales ( em U, suspensos, fjords);
Headwall;
Circos;
Horns e Arêtes;
Nunataks;
- Micro ou meso geoformas:
Polimentos;
Estrias;
Caneluras (estrias muito profundas);
 Rochas Aborregadas;
Covões (depressões, ás vezes, com água).


  • De acumulação:
- Moreiras
Posição;
Génese;
Geometria;
Erráticos;
Drumlins.

sábado, 19 de março de 2011

Tipos de glaciares

Calotes polares ou inlandisis - são grandes massas de gelo que cobrem permanentemente, e quase por completo, o relevo sobre o qual se depositaram.

Glaciares de montanha - massas de gelo que não cobrem por completo a topografia da região, estando limitadas por paredes rochosas escarpadas. Estão localizadas em zonas de grande altitude.

Nos glaciares de montanha pode reconhecer-se o glaciar de vale ou alpino e o glaciar de circo ou circo.
 Glaciar de vale - Apresenta na zona de cabeceira uma depressão em forma de anfiteatro, rodeada por vertentes muito abruptas, que constituem áreas de acumulação de neve.
Glaciar de circo - Ocupam apenas uma depressão semiesférica (circo), sendo frequentemente o resultado do recuo de um glaciar de vale, que perde a respectiva língua glaciária, ficando o gelo confinado ao circo situado na zona de cabeceira. 
Reflexão:
Os glaciares podem ser por vezes a "chave do passado".

quinta-feira, 17 de março de 2011

glaciares


É uma grande e espessa massa de gelo formada em camadas sucessivas de neve compactada e recristalizada, de várias épocas, em regiões onde a acumulação de neve é superior ao degelo. É dotada de movimento e se desloca lentamente, em razão da gravidade, relevo abaixo, provocando erosão e sedimentação glacial.

quarta-feira, 16 de março de 2011

O que é uma carta geológica?



Reflexão:
É um documento cientifico e técnico onde se encontram sintetizadas, sobre um fundo topográfico, informações relativas aos materiais rochosos e aos fenómenos geológicos que ocorrem na região que se encontra abrangida pela respectiva carta.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Embrião de dinossauro mais antigo!

Fonte:
http://news.nationalgeographic.com/news/2010/11/photogalleries/101116-oldest-dinosaur-embryos-eggs-science-photos-pictures/

Um olhar sobre a Terra 5#

Fonte:

Datação radiométrica

A datação radiométrica é o procedimento do cálculo da idade absoluta de uma rocha e dos minerais que contém certos isótopos radioativo.
Este processo de datação baseia-se na tendência que certos átomos de elementos químicos demonstram para emitirem partículas e radiação a partir dos seus núcleos instáveis, esta emissão designa-se por radioactividade.
Quando um núcleo radiactivo se desintegra, os produtos formados podem ser instáveis, desintegrando-se posteriormente até encontrar um equilíbrio. A transformação nuclear designa-se decaimento radioactivo.

Tabela dos radioisótopos mais utilizados
Isótopo-pai Isótopo-filho Meia-vida (anos) Materiais datados
Urânio (U-238) Chumbo (Pb-207) 4,5*10^9 Zircão
Urânio (U-235) Chumbo (Pb-207) 0,7*10^9 Zircão
Potássio (K-40) Árgon (Ar-40) 1,4*10^9 Biotite, moscovite, rochas vulcânicas
Carbono-14 (C-14) Azoto (N-14) 5730 Conchas, calcários, materiais orgânicos

Dendrocronologia

É um método científico de estabelecer a idade de uma árvore baseado nos padrões dos anéis em seu tronco. É estabelecida de acordo com o clima das épocas, e por isso, torna-se um grande método de datação absoluto dos climas passados.


Fonte:
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgcCSLAdCXMpZzPX0m0V6uVthO4Eo21fc8h6Z1ULqEufOYC95NYQOQkSrj5sEf91xEU-1decJ23c8xRl4_a3spUEypa-n7usSwqpjrumUPG3lvMCYkyYVUsFeAqyOwsu-BYhk-TGTFBa2M/s400/dendrocronolog%C3%ADa.jpg

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Como se formam os fósseis? (fossilização)

A animação da imagem evidencia a formação de um fóssil de dinossauro:
1º - O ser vivo morre e é enterrado (inicia-se o processo de decomposição por seres vivos que destrói sobretudo os tecidos moles).
2º - Os sedimentos (areias, argilas, lodos) cobrem os restos do ser vivo ou vestígios da sua actividade.
3º - Pode ocorrer mineralização ou outros processos que levam à conservação do resto ou vestígio do ser vivo nas rochas - forma-se o fóssil.
4º - As rochas onde o fóssil se encontra são erodidas e este surge à superfície, sendo recolhido e catalogado para estudo.

Fonte: 

sábado, 27 de novembro de 2010

Litostratigrafia

Príncipio da identidade paleontológica:
os estratos que contenham os mesmos fósseis indicadores estretigráficos têm a mesma idade, independentemente do local onde sejam identificados.

Príncipio de sobreposição:
numa sucessão de estratos não desviados da sua posição original, o estrato que cobre é sempre mais recente do que aquele sobreo qual assenta, ou seja, que lhe serve de base.


Príncipio de Sobreposição e Príncipio de Identidade Paleontológica

Príncipio da inclusão:
estabelece que qualquer rocha que contenha fragmentos de uma rocha preexistente é-lhe posterior.

Príncipio de intersecção:
príncipio que admite que toda a estrutura geológica que intersecta outra é mais recente que ela.

Príncipio da horizontalidade:
as camadas sedimentares são depositadas, em regra, na horizontal ou numa posição quase horizontal.

Fonte: Geologia 12ºano , Porto Editora

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Biostratigrafia

A biostratigrafia permite o estabelecimento de unidades estratigráficas, tendo em conta o conteúdo paleontológico dos estratos. Pode ser considerada uma ciência de fronteira entre a estratigrafia e a paleontologia, tendo como principal objectivo o estudo temporal dos fósseis existentes no registo estratigráfico.

Por exemplo, as amonites (figura do lado esquerdo), funcionam como "relógios" extremamente precisos na datação de determinadas formações geológicas. Fósseis como as amonites, que permitem a um geólogo estabelecer com precisão o período de tempo correspondente a um determinada acontecimento são denominados fósseis indicadores estratigráficos , característicos ou de idade.



Fonte:
http://www.prof2000.pt/users/malusa/lu/fossil2.gif

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Princípios litostratigráficos fundamentais

A litostratigrafia baseia o seu estudo em cinco princípios fundamentais:
- da sobreposição;
- da horizontalidade;
- da intersecção;
- da inclusão;
- da continuidade lateral.

Reflexão:
Estes princípios foram fundamentais para determinar a ordem cronológica para uma dada sequência de acontecimentos. Embora na actualidade possam parecer absolutos, não o são, são métodos de datação relativa. Na altura em que foram enunciados constituíram importantes avanços ao nível do conhecimento geológico.

Um olhar sobre a Terra 1#

Não é para os fracos de coração, Death Valley National Park, na Califórnia e Nevada, é quente e seco. As temperaturas no parque, uma vez atingiram 134 ° F (57 ° C) em Julho de 1913.

Fonte: http://travel.nationalgeographic.com/travel/national-parks/death-valley-photos/#/death-valley-zabriskiepoint_2015_600x450.jpg

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Teoria das Placas Deformáveis

"Quase todos já ouviram falar ou leram sobre a tectónica de placas. A teoria assenta sobre princípios comprovadamente errados. Um deles, a da rigidez das placas nunca foi bem explicado. Assim, um conjunto de placas rígidas (mosaicos), movem-se (o movimento e a sua génese davam 20 volumes de livros) e interagem entre si nas fronteiras de placas, onde existe deformação. Essa deformação origina a maior parte dos sismos, sendo que os restantes são residuais e localizam-se no interior das placas rígidas. Ora, isto não é verdade, as placas são deformáveis e uma prova é a magnitude de alguns sismos intraplaca (elevada) e os sinais de deformação no interior das placas. Há cerca de meia dúzia de anos, um português, de quem eu fui aluno, ajudou a formular uma nova teoria que comprovava os novos factos científicos e os enquadrava. António Ribeiro, juntamente com outros homens de grande valor enunciaram a teoria das placas deformáveis (Soft Tectonic Plates). Esta não é muito bem aceite pela comunidade internacional, mas os cientistas sempre mostraram resistência à mudança. A nova teoria vem revolucionar a ciência e o mais curioso é que muitos dos dados que a comprovam foram observados pelas nossas bandas. Este post é muito pouco para fazer justiça ao autor, mas é a minha homenagem. Num próximo post, irei referir o contexto geodinâmico e a perigosidade sísmica nas nossas banda."